Fundada em 1843 por Dom Pedro II, em terra que herdou de seu pai, Petrópolis é a primeira cidade planejada no Brasil e no mundo moderno. Foi nesta época que Henrique Leiden, responsável pela introdução da indústria cervejeira no Brasil, chegou à cidade e fundou sua cervejaria.
Em 1853, na cidade de Petrópolis, o colono alemão Henrique Kremer, nomeou-a Cervejaria Bohemia e expandiu a cervejaria. Posteriormente, seu neto assumiu o negócio e modernizou todo o processo da cervejaria, que já havia ganho grande reconhecimento.
Em 1865, Kremer morreu e a empresa foi assumida por seus herdeiros, que a nomearam Augusto Kremer y Cía. Pouco depois de uma década com a separação dos sócios, a empresa foi assumida por Federico Guillermo Lindscheid.
Na época de sua criação, manteve as características das cervejas da cidade alemã de Bohemia, com uma produção inicial de seis mil garrafas por mês.
O produto era distribuído por carrinhos puxados por animais, e as vendas eram feitas diretamente ao consumidor.
Posteriormente, as vendas começaram a ser feitas através de distribuidores na região de Petrópolis, no Rio de Janeiro.
Alberto Duringer, um grande cervejeiro treinado na Suíça, junta-se à equipe da Cervejaria Bohemia.
Com o controle nas mãos de Frederick, a empresa mudou seu nome para Imperial Cervecería Nacional, e com sua morte em 1898, sua filha, que era casada com Herique Kremer Jr, neto do fundador, criou a Cervejaria Bohemia.
Em 1898, além da cerveja de barril clara e escura e refrigerantes, ela produziu as seguintes cervejas: – Viena – Quitandinha – Bohemia – Petrópolis – Bock Malte – Bola Preta.
Em 1922, durante a Exposição do Centenário da Independência, a Cervejaria Bohemia é reconhecida como a cervejaria mais importante do Estado. Com tal reconhecimento, a Bohemia se tornou a cerveja mais consumida no país. A marca
Bohemia alcançou sucesso absoluto no final dos anos 40, quando Otto Herman Leipner era o guardião da fórmula.
Em 1960 a empresa foi adquirida pela Companhia Antártica Paulista, atingindo uma produção de 120 mil litros por mês.
Em 2012, um dos marcos mais importantes e históricos da cervejaria acontece: a reabertura da cervejaria na cidade imperial de Petrópolis. O local é completamente revitalizado, dando lugar a um museu temático com restaurante.
Lançado na reabertura da cervejaria, a Bohemia Imperial recebe a medalha de ouro no Festival Brasileiro da Cerveja e a prata no Sul.
Rota da cerveja através de Petrópolis, o local de nascimento da cerveja no Rio de Janeiro
“O que pode ser melhor com o sol, o calor e a praia do que uma cerveja gelada? Os cariocas sabem muito sobre isso, não só são amantes dessa bebida, mas também sabem servir as cervejas mais frias que você pode encontrar como poucos outros. E que melhor maneira de conhecer e provar os diferentes tipos de cerveja produzidos na região e aprender mais sobre o processo de fabricação do que seguindo a Rota da Cerveja pela cidade de Petrópolis.
Esta bebida popular que se bebe em todos os cantos do mundo, feita de cevada, lúpulo e alguns outros cereais, nasceu como a conhecemos hoje na Alemanha há mais de mil anos (embora sua história seja muito mais antiga) e, como não poderia deixar de ser, chegou ao Rio de Janeiro pela mão de um alemão, Henrique Kremer.
Acompanhados por sua esposa e filhos, os Kremers foram uma das muitas famílias de colonos que chegaram ao Brasil em meados do século XIX, atraídos pela oferta de terras e pela idéia de um futuro melhor. Eles se estabeleceram na área conhecida como a Serra Verde Imperial do Rio de Janeiro, no que mais tarde se tornaria a cidade de Petrópolis, e foi lá que em 1853 Henrique Kremer montou o que se tornaria a primeira cervejaria industrial em todo o Brasil, a Cervejaria Bohemia.
Talvez nem o próprio Kremer imaginasse na época que uma das mais importantes tradições alemãs teria raízes tão profundas no país americano, mas hoje, mais de um século e meio depois, a cerveja é uma das bebidas favoritas não só dos cariocas, mas de todos os brasileiros, e Petrópolis é uma das regiões mais importantes em termos de produção de cerveja.
A Rota da Cerveja por Petrópolis é muito fácil, pois a cidade fica a apenas 68 quilômetros do Rio de Janeiro, e por isso é perfeita para uma viagem de um dia, embora valha a pena gastar mais tempo, se possível. E enquanto uma das principais atrações desta cidade, também conhecida como a Cidade Imperial, é sua elegante arquitetura que ainda conserva o esplendor da época do Imperador Pedro II, outra de suas principais atrações é sem dúvida sua importante produção de cerveja.
Além de bares e restaurantes onde a cerveja é a estrela, a Rota da Cerveja de Petrópolis é formada por algumas das maiores cervejarias do Brasil. Por um lado, a centenária cervejaria Bohemia, mas há também a cervejaria Cidade Imperial e a cervejaria Grupo Petrópolis. Entre as três, elas produzem a maior parte da cerveja consumida no país e exportada para o mundo.
Fundada em 1853, é a cervejaria mais antiga do país e a que abriu o caminho para o consumo em massa de cerveja. Além de ser um símbolo de Petrópolis, ela se destaca por ter o único Centro de Experiência da Cerveja no Brasil, um enorme museu que conta a história desta cerveja líquida cujas origens remontam à remota Mesopotâmia.
A visita é totalmente interativa, com telas gigantes, painéis explicativos e um tour completo do processo de fabricação da cerveja. É possível degustar os cereais que compõem os diferentes tipos de cerveja e, claro, termina com uma deliciosa degustação dos produtos mais emblemáticos da cervejaria Bohemia.
Como ponto final, é possível comer em seu restaurante, que oferece pratos verdadeiramente deliciosos, cada um deles oferecido com um emparelhamento especial dos diferentes tipos de cerveja produzidos na casa. Endereço: Rua Alfredo Pachá, 166 – Petrópolis –
Visita grátis: Cerveja Tour com 3 degustações diretamente da fonte.
Chave Mestra: Visita exclusiva com 04 degustações e acesso à área restrita de produção da nano cervejaria.
Visita de harmonização: Uma visita guiada mais que exclusiva com 08 degustações, acesso à área restrita de produção da nano cervejaria e uma experiência de emparelhamento.
Em 2016, ano em que o trio foi lançado em homenagem a Petrópolis (Aura Lager, 14-Weiss e 838 Pale Ale) a alegria de vê-lo premiado no evento do Festival Brasileiro da Cerveja, no Desafio Internacional da Cerveja e no palco brasileiro do Prêmio Mundial da Cerveja. Premiação Mundial da Cerveja.
Além das novidades de 2016, Bohemia Oito e Um recebem a medalha de ouro na Copa da Cerveja Sul, e Bohemia Reserva 2012 terá a medalha de ouro no Festival Brasileiro da Cerveja.
Mais uma vez celebrando Petrópolis, é lançada a Magna Pils, uma cerveja inspirada nas hortênsias da cidade, que dão vida às suas ruas desde o século XIX.
Hoje a cervejaria faz parte do grupo internacional AB InBev.
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