A escassez de recursos financeiros não se limita à indústria cinematográfica, mas também tem impacto nas bilheteiras, onde os grandes sucessos dos Estados Unidos são mais procurados do que os filmes produzidos em Portugal. Em Portugal os custos de uma produção de longa metragem e banda sonora são altos e difíceis de sustentar.
Em 2013 Portugal estava entre os países da União Europeia em que menos Cultura foi consumida. As estatísticas revelaram que, em comparação com outros países membros, as compras de livros, assim como as visitas a museus e bibliotecas, foram significativamente menores do que as visitas ao cinema.
No 2023 a situação já melhorou bastante, mas os especialistas consideram que é necessário apostar na criação de hábitos culturais, para levar as pessoas às salas de cinema. Então, tomando conta do que dizem eles, trazemos a você esse top de 10 filmes portugueses que alcançaram sucesso nas bilheteiras e não pode perder, veja aqui!
Em muitas outras obras, experiências com géneros permitem um diálogo com a memória do cinema e com a memória histórica portuguesa. Tabú (Miguel Gomes, 2012) é um dos filmes que melhor representam esta tendência.
O primeiro estabelece ligações óbvias com o cinema mudo e o cinema clássico americano – especificamente, com Taboo (Taboo: A Story of the South Seas, F. W. Murnau e Robert J. Flaherty, 1931) – enquanto explora o passado colonial português.
O seu prólogo, narrado pelo próprio Gomes, utiliza os códigos do cinema mudo e da atualidade do início do século XX para nos contar a história de um intrépido e taciturno explorador que, atormentado pelo fantasma da sua falecida mulher, acabará por ser devorado por um crocodilo que sofrerá o mesmo tormento: tornar-se um ser triste e melancólico.
O filme de Pedro Costa acompanha Ventura. E fá-lo numa noite aparentemente interminável, embebida em chiaroscuro sinistro e povoada pelos fantasmas do seu passado. Costa transforma esta exploração da memória numa fascinante experiência cinematográfica em que os espíritos se escondem.
Estrelado por Ventura, Tito Furtado, Vitalina Varela, Benvindo Tavares, Isabel Cardoso, Luiz Mendonça, Pedro Tavares, Gustavo Sumpta, André Guiomar e José Tavares. Costa brilha ao estabelecer uma passagem secreta entre a Revolução dos Cravos de 1974 e a presente em Lisboa.
Enquanto os jovens saem às ruas, o povo de Fontainhas procura Ventura, perdido na floresta, num filme de claro-escuro misterioso como o da sua mente deteriorada, perdido num sono febril depois de uma vida de trabalho árduo e pobreza.
Morangos com Açúcar – O Filme responde à versão produzida para o cinema de uma série juvenil que teve 9 temporadas. Realizado por Hugo de Sousa, o filme conseguiu levar ao cinema um total de 238 mil espectadores.
A narrativa gira em torno das vidas de Margarida (interpretada por Sara Matos) e Rui (interpretado por Lourenço Ortigão).
Depois de um período de estudos no estrangeiro, a dupla de amantes regressa a Portugal e decide ir a um festival de verão.
A história conta a missão de uma prostituta de luxo: seduzir o prefeito a dar permissão para construir um complexo turístico.
O filme aborda a corrupção, um tema de todos os tempos, numa intrincada teia de relações que envolvem também membros da Polícia Judiciária.
A obra é assinada por António-Pedro Vasconcelos e conta com um elenco, que inclui grandes nomes. Entre eles, Soraia Chaves, Nicolau Breyner, Ivo Canelas, Joaquim de Almeida, Joaquim Leitão, José Raposo e Raúl Solnado. Foram vendidos um total de 232.000 ingressos.
Um filme português reconhecido universalmente e que levou 110 mil pessoas às salas de cinema em 2000, Capitães de Abril narra a história de Salgueiro Maia e da revolução que derrubou o regime fascista em Portugal. Estrelado por Stefano Accorsi, Maria de Medeiros e Joaquim de Almeida, o filme decorre na noite de 24 para 25 de Abril de 1974
Os Maias – Cenas da Vida Romântica é a versão cinematográfica da famosa obra de Eça de Queirós, resultante de uma adaptação levada a cabo por João Botelho. O amor proibido de Carlos da Maia e Maria Eduarda é, como seria de esperar, a história principal. O filme português é protagonizado por Graciano Dias (Carlos da Maia), Maria Flor (Maria Eduarda), João Perry (Afonso da Maia) e Pedro Inês (João da Ega).
O filme foi lançado em 2007 e trouxe 231.000 espectadores para o cinema. O filme é baseado na história de vida de um casal, focado em uma jovem mulher, que por muitos anos viveu ao lado de um homem muito corrupto.
Esta produção é inspirada na autobiografia de Carolina Salgado, ex-esposa do emblemático presidente do FC Porto, Pinto da Costa, chamada Eu, Carolina. Na tela seguimos o Sr. Presidente – cujo nome nunca sabemos – um homem envolvido com a corrupção do futebol.
Margarida Vila-Nova é o papel da mulher que o acompanha. O polémico filme é realizado por João Botelho.
O Crime do Padre Amaro, de 2005, bateu recorde nas bilheterias, com um número incrível de 381 mil espectadores. A adaptação do romance de Eça de Queirós chegou ao cinema pelas mãos de Carlos Coelho da Silva e fez com que o país falasse da história do padre que se apaixona por Amélia.
Este filme é uma versão atual da obra de Queiroz, passa-se num bairro social de Lisboa e retrata problemas como a marginalização e a corrupção clerical. Jorge Corrula e Soraia Chaves são os principais protagonistas.
O filme 7 Pecados Rurais (2013) é uma adaptação cómica da televisão para o cinema dirigida por Nicolau Breyner, que também atua no filme. Esta comédia conta a história de Quim Roscas (João Paulo Rodrigues) e Zeca Estacionâncio (Pedro Alves), e está relacionada à marginalização e à corrupção do clero. O filme de Carlos Coelho da Silva sobre o romance de Eça de Queirós, que conta a história de um padre apaixonado por Amélia, também foi amplamente discutido em todo o país.
O sucesso resultou num total de 324 mil espectadores que queriam divertir-se com as aventuras de personagens já bem conhecidas dos portugueses.
Balas e Bolinhos: O Último Capítulo é baseado no filme Balas e Bolinhos, de 2001. Ao longo deste filme, acompanhamos as aventuras de quatro amigos que se encontram envolvidos em muitas aventuras estranhas. Com um estilo peculiar e um humor cheio de palavrões, o filme levou 256 mil espectadores aos cinemas.
O guião é escrito por Luís Ismael, um cineasta português que escolheu este nome artístico em homenagem ao seu falecido pai. É também o realizador dos 3 filmes da saga Balas e Bolinhos.
Agora é só botar a pipoca pra fazer e curtir uma boa tarde de cinema português!
FIQUE LIGADO NÃO PERCA NOSSAS HISTÓRIAS!
As telas planas estão finalmente entrando nos principais modelos de telefones celulares e estão se…
Don't forget our 100 years Smoking contest as we celebrate our 100 years of heritage!…
Damos uma vista de olhos aos 5 melhores parques de diversão mais impressionantes da Europa.…
O estilo indie, também chamado de indie rock, é um movimento cultural e musical que…
Um triângulo amoroso pode ser mais comum do que você imagina. Isso se deve à…
Os Óscares podem não estar a bater nenhum recorde de audiência nos últimos anos. Os…