O surpreendente e futurista Museu do Amanhã no Rio de Janeiro, inaugurado em dezembro de 2015 na remodelada Praça Mauá, pretende ser um dos pilares da recuperação do centro histórico do Rio de Janeiro. Em outros post falamos sobre os melhores artistas do momento no Brasil, agora é a vez do museu mais moderno do pais. Ele faz parte do ambicioso projeto Porto Maravilha, o maior projeto de renovação da antiga área portuária promovido pela Prefeitura da cidade.
O impressionante design do Museu do Amanhã é a primeira grande obra na América Latina do famoso arquiteto espanhol Santiago Calatrava, que afirma ter se inspirado nas bromélias do Jardim Botânico.
O edifício de 15.000 metros quadrados, que parece flutuar delicadamente sobre a Baía de Guanabara, foi construído de acordo com rigorosos padrões de sustentabilidade, o que lhe rendeu o Certificado Leed (Leadership in Energy and Environmental Design), concedido pela organização internacional Green Building Council.
Entre as peculiaridades arquitetônicas desse museu estão as formas curvas e brancas que caracterizam os projetos de Calatrava. Mas, desta vez, o espanhol deu um passo além e instalou um teto móvel projetado para aproveitar ao máximo a luz natural. Esse teto, por sua vez, abriga uma impressionante estrutura de aço que forma uma fileira de “asas” cobertas por mais de 5.400 pequenos painéis solares que, durante o dia, parecem bater em busca do sol para gerar a energia limpa que abastece o edifício.
Além disso, os 9.200 metros quadrados de espelhos d’água que formam a base do museu são alimentados pelas águas da Baía de Guanabara, assim como todo o sistema de resfriamento do edifício.
O sistema cria uma temperatura interna confortável, mas também filtra e processa a água, que é devolvida limpa ao mar. A mensagem é clara: “é possível limpar a água da Baía de Guanabara”.
Outro objetivo é que os 6.000 metros quadrados de jardins ao redor do museu, projetados pelo estúdio de paisagismo Burle Marx, também sejam irrigados de forma ecológica, usando um sistema que aproveita a água da chuva.
Com esse museu, o Rio se posiciona como a cidade com um dos maiores marcos da arquitetura de vanguarda do mundo e, ao mesmo tempo, atualiza seu panorama de museus.
O Museu do Amanhã inaugura uma nova geração de museus de ciência no mundo.
Por meio de audiovisuais, instalações interativas e jogos, você pode viajar no tempo até o momento do Big Bang, para tentar entender os processos de evolução da Terra e da humanidade.
O Museu analisa as tendências atuais dos avanços tecnológicos, do crescimento da população global e das mudanças climáticas e nos permite imaginar quais serão os possíveis futuros da humanidade nos próximos 50 anos, dependendo das escolhas que fizermos hoje.
A proposta para o novo Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, baseia-se na ideia de que nas próximas cinco décadas haverá mais mudanças na Terra do que nos últimos dez mil anos.
O futuro será construído com base em seis grandes tendências do futuro: mudança climática; crescimento populacional e longevidade; maior integração e diversificação; avanços tecnológicos, ruptura da biodiversidade e expansão do conhecimento.
Um espaço único para a aceleração de ideias, que o convida a mergulhar em experiências nas quais ciência e arte, razão e emoção, linguagem e tecnologia, cultura e sociedade se entrelaçam.
No interior, a área de exposição do Museum of Tomorrow de Santiago Calatrava é dividida em 5 seções: Cosmos, Terra, Antropoceno, Amanhãs e Agora. A ideia é que os visitantes possam fazer uma viagem temporária pela história do universo e, especialmente, da nossa Terra, desde sua formação, passando pelo surgimento do homem e seu impacto sobre ela.
Um dos principais objetivos do museu é fazer com que os visitantes compreendam as três dimensões da existência: matéria, vida e pensamento, e conscientizá-los sobre a marca que a passagem do homem pela Terra deixa não apenas em sua composição geográfica, mas também no clima, na atmosfera e na biodiversidade que a habita.
Na seção chamada Mornings (Manhãs), o Museu se torna uma espécie de Museu do Futuro, abordando os diferentes caminhos possíveis para os quais estamos indo. Ele nos convida a refletir sobre nosso mundo, um mundo que está cada vez mais superpovoado, interconectado e necessitado de recursos.
Por fim, por meio de questionários divertidos, podemos medir a pegada que cada um de nós está deixando no planeta e o impacto que nossas pequenas ações diárias têm sobre ele.
O objetivo final é que cada um de nós perceba que o Amanhã começa Agora e que o que decidirmos fazer hoje criará o mundo que teremos daqui a alguns anos.
Ele também inclui um Observatório do Amanhã. Uma espécie de radar projetado para acompanhar de perto os avanços da ciência, da cultura e da tecnologia no mundo, tentando identificar as oportunidades, as ameaças e os desafios que nossa sociedade enfrentará nos próximos 50 anos.
O Museu do Amanhã torna-se, assim, não apenas uma importante instituição de pesquisa e divulgação para o Rio de Janeiro e o Brasil como um todo, mas também para o mundo inteiro. Um lugar onde podemos nos conscientizar do futuro que nos espera, dependendo de como nos comportamos hoje.
É claro que, além da exposição permanente, o museu abriga uma variedade de exposições temporárias, workshops, apresentações e o Tomorrow’s Activities Lab, que pretende ser um ponto de encontro e discussão para os desafios do futuro.
Tudo isso sem esquecer que a incrível imagem do Museu do Amanhã de Santiago Calatrava se tornou a marca moderna da Baía de Guanabara desde o primeiro dia. Os navios de cruzeiro que atracam na Cidade Maravilhosa ou as embarcações que velejam pela baía, são surpreendidos por essa espécie de flor futurista que lhes dá as boas-vindas ao porto. Uma imagem que certamente vale a pena ser vista do mar.
Terça-feira a domingo, das 10:00 às 18:00 h (última entrada às 17:00 h)
A cafeteria e a loja do museu ficam abertas de terça a domingo, das 10:00 às 18:00 h. Os horários de fechamento das filas estão sujeitos a alterações diárias, sem aviso prévio. Fechado às segundas-feiras.
Admissão geral
Preço: R$ 20 (reais)
Meia entrada
Preço: R$ 10 (reais)
– Crianças e jovens de 6 a 21 anos – Estudantes de escolas particulares – Estudantes universitários – Professores de escolas particulares – Pessoas com deficiência – Servidores públicos do município do Rio de Janeiro – Moradores ou naturais da cidade do Rio de Janeiro – Portadores do Cartão Jovem – Clientes do Banco Santander (pagamento com cartão Santander, válido somente para o portador do cartão) – Portadores do Cartão Jovem – Clientes do Banco Santander (pagamento com cartão Santander, válido somente para o portador do cartão)
* Em todos os casos, é necessário apresentar documentação comprobatória.
Entrada gratuita
– Crianças até 5 anos de idade – Pessoas com mais de 60 anos de idade – Alunos de escolas públicas de ensino fundamental e médio – Professores de escolas públicas – Acompanhantes de pessoas com deficiência – Guias turísticos – Vizinhos do Museu do Amanhã – Funcionários do museu ou parceiros do ICOM – NOZ – Amigos do programa Museu do Amanhã – Funcionários do Santander – Funcionários da Shell
* Em todos os casos, é necessário apresentar documentação comprobatória.
Comprar ingressos
É aconselhável comprar os ingressos com antecedência para evitar filas. Os ingressos para o Museum of Tomorrow podem ser comprados on-line ou você pode reservar um passeio que inclua os ingressos.
Além disso, um número limitado de ingressos estará disponível para compra na bilheteria a cada hora.
Os ingressos gratuitos também podem ser comprados on-line (exceto para crianças de até 5 anos de idade, que não precisam de ingresso). Apresente o voucher impresso ou faça o download do arquivo PDF em seu celular ou tablet. Para obter ingressos gratuitos ou pela metade do preço, é necessário apresentar um comprovante de elegibilidade na entrada do museu.
Uma maneira mais abrangente de visitar o Museum of Tomorrow é reservar uma excursão de meio dia que também leva a vários pontos turísticos próximos. O passeio inclui o embarque e desembarque no seu hotel e um guia que lhe mostrará o Cais do Valongo (o último Patrimônio Mundial da Unesco da cidade), o Mural do Kobra, o Boulevard Olímpico e o Museu do Amanhã. Depois de explorar o futuro, você voltará no tempo para ver o Mosteiro de São Bento, passear pelas ruas do centro do Rio até o Palácio Imperial na Praça XV e terminará na famosa Confeitaria Colombo.
Praça Mauá, 1 – Centro – Rio de Janeiro
A estação de metrô mais próxima é a Uruguaiana. A partir daí, você pode continuar a pé, atravessando a Avenida Presidente Vargas e continuando pela Rua Acre até chegar à Praça Mauá, ou seguir pela Avenida Presidente Vargas em direção à Igreja da Candelária, depois virar à esquerda na Av. Rio Branco e continuar em frente até chegar à Praça Mauá.
Para chegar lá de bonde, pegue a linha 1 (azul) em direção a Santos Dumont ou Praia Formosa, dependendo de sua origem, e desça na estação Parada dos Museus, que fica a cerca de 200 metros do museu.
O Museu do Amanhã não tem estacionamento próprio, mas há vários estacionamentos particulares na área. O mais próximo fica no edifício RB1 (Av. Rio Branco, 1), a cerca de 100 metros da entrada do museu.
O estacionamento de bicicletas está disponível na Praça Mauá, com 120 vagas.
Muitos turistas se hospedam no bairro de Copacabana e se perguntam qual a melhor forma de chegar ao Museu do Amanhã. As melhores opções são:
A estação de metrô mais próxima de Copacabana é a Cardeal Arcoverde, que faz conexão direta com a estação Uruguaiana (8 paradas).
Uma rota alternativa é pegar o metrô Cardeal Arcoverde e descer na estação Cinelândia (6 paradas). Lá, pegue a linha 1 (azul) do VLT (bonde) na estação de mesmo nome em direção à Praia Formosa e desça na estação São Bento, que fica a 300 m do museu.
A última opção é pegar o ônibus nº 442 em direção à Maré no ponto BRS 2 na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, bem próximo ao Copacabana Palace Hotel. Após 11 paradas, desça na Rua Acre, antes do cruzamento com a Rua Miguel Couto, e caminhe 5 minutos até o museu.
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