Portugal é sinónimo de azulejos e Lisboa não é exceção. Durante os seus passeios pela capital vai deparar-se com alguns edifícios cobertos de azulejos, mas sabia que também existe um museu do azulejo? Estamos a falar do Museu Nacional do Azulejo de Lisboa e, independentemente dos azulejos que tenha visto, deve entrar para conhecer a história de algo tão típico de Portugal.
E o que é que há num museu do azulejo? Algo que vão adorar. Pois bem, vai adorar este museu do azulejo em Lisboa, que não sabemos se existem outros em todo o mundo e o que têm. Para começar, está instalado num convento do início do século XVI: o Convento da Madre de Deus. Para continuar, há amostras de azulejos com cinco séculos de história. E, para terminar, um enorme mural – feito de azulejos, obviamente – que mostra Lisboa antes do terramoto de 1755.
Depois de visitar o Museu do Azulejo de Lisboa, nunca mais vai olhar para a sua casa de banho da mesma forma.
De onde vem o costume de usar azulejos para decorar os edifícios portugueses? Quando é que os azulejos se tornaram populares como elemento decorativo? Como é que os estilos e desenhos mudaram ao longo dos séculos? Qual é a origem da própria palavra “azulejo”?
Pode não se ter colocado todas estas questões enquanto deambulava pelas rotas de Lisboa, mas algumas delas podem ter-lhe passado pela cabeça. Pois bem, veio ao sítio certo: o Museu Nacional do Azulejo de Lisboa tem todas as respostas. Da tradição islâmica às importações de Valência, Sevilha ou Toledo. Dos desenhos geométricos às representações da vida de santos ou cenas de costumes locais. Da variedade de cores – amarelo, verde, azul… – ao clássico azulejo azul sobre branco.
A visita é efectuada por ordem cronológica. Começará com os primeiros desenhos geométricos e coloridos que lembram o período islâmico. E, à medida que se aprofunda no antigo convento, vai avançando pelos séculos até chegar, no final da sua visita, aos azulejos de hoje. Porque sim, os clássicos azulejos de Lisboa são clássicos, mas continuam a ser feitos e desenhados novos padrões. Como acontece, por exemplo, com os mosaicos de Ravena.
Escusado será dizer que não estamos a falar de um museu gigantesco onde é preciso saltar de sala em sala rapidamente para não passar o dia inteiro lá dentro. Em cerca de uma hora e meia, poderá vê-lo na sua totalidade. Foi o tempo que demorámos, lendo quase todas as placas, olhando para os pormenores e tirando muitas fotografias.
Uma das jóias da coleção é o retábulo da igreja de Nossa Senhora da Vida –Nossa Senhora da Vida-. No final do século XVI ainda havia muita cor nos azulejos portugueses, como demonstram os cerca de 1.500 – 1.498 para ser exato – que compõem este retábulo. Azuis, verdes, amarelos, ocres, marrons… Já alguma vez viu um retábulo de azulejos?
Após o terramoto de 1755, muitos edifícios em Lisboa ficaram em ruínas, mas os seus azulejos foram salvos. Exemplo disso é a Sala de Dom Manuel, com azulejos do Convento de Santa Ana. Dom Manuel é nada mais nada menos que Manuel dos Santos, um dos grandes pintores de azulejos do período áureo da azulejaria portuguesa, conhecido como o “ciclo dos mestres“, entre 1690 e 1725.
A igreja do convento deixou-nos impressionados. Desde os azulejos das paredes, ao dourado das molduras dos quadros, ao teto em caixotões e às colunas do retábulo. Para não falar do próprio retábulo ou do púlpito. Vai ser difícil sair dali, mas temos boas notícias para si: continuando a sua visita, chegará ao coro e poderá apreciá-lo de cima. Antes de entrar na igreja, aproveite para admirar os pormenores do coro baixo.
Os dois pisos do claustro do convento da Madre de Deus estão decorados com motivos geométricos. Repare bem nos azulejos das escadas. Sim, também há azulejos nas escadas. Estão pintados de forma a que os elementos sejam verticais, embora os azulejos estejam colocados seguindo a linha inclinada da escadaria.
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