OS QUADROS MAIS FAMOSOS DO MUSEU DE LOUVRE EM PARIS!

Descobre os quadros mais famosos do Museu de Louvre em Paris.

A arte é um canal para as emoções. Serve como resultado de um artista que expõe os seus pensamentos e sentimentos mais íntimos na tela, convidando todos a testemunhar, embora a compreensão possa escapar a muitos.

Se és daqueles que ficam boquiabertos perante uma obra de arte, continua a ler porque te mostramos quais as obras que tens de ver no Museu do Louvre em Paris! Os quadros mais famosos do mundo estão aqui!

OS QUADROS MAIS FAMOSOS DO LOUVRE

Por mais vezes que visites Paris, os quadros e as estátuas do Louvre surpreendem-te sempre. Descobre os quadros que não podes perder!

A liberdade guiando o povo – 1831 (Eugène Delacroix)

Delacroix é amplamente conhecido como um dos principais pintores da era romântica em França. No seu tempo e no seu lugar, teve um estatuto comparável ao de Bernini ou Miguel Ângelo, razão pela qual ocupa uma posição de destaque nesta lista.

O quadro é uma representação alegórica da revolução de 1830, um momento crucial da história francesa. No seu núcleo, a Liberdade ocupa o lugar central como figura central, com o peito descoberto, segurando a bandeira Tricolore de França. Esta bandeira, que a milícia carregava quando invadiu a Bastilha, substituiu a anterior bandeira azul adornada com a flor-de-lis dourada e continua a ser utilizada atualmente.

A figura da Liberdade, no entanto, não é exclusiva desta obra de arte. Encontra-se na Upper Bay de Nova Iorque/Nova Jérsia, nos arredores de Manhattan. Esta representação icónica da Liberdade tem as suas raízes no imaginário grego antigo, com a sua aparência semi-nua a remeter provavelmente para referências históricas da Grécia Antiga, fazendo lembrar a Vitória Alada de Samotrácia, esculpida mais de 2000 anos antes, outra obra de arte que deves ver.

Os indivíduos que estão ao lado da Liberdade simbolizam uma frente unida de diferentes classes sociais. Na mesma linha, podes identificar um membro da classe alta francesa de cartola, um operário fabril, um estudante e representantes de várias profissões, todos lado a lado.

Esta pintura tem um estatuto preeminente no Louvre por várias razões convincentes. Em primeiro lugar, Delacroix capta magistralmente a essência de figuras humanas realistas, permitindo que os espectadores fiquem profundamente absorvidos pela narrativa emocional. A história que transmite é genuína, apaixonada e evoca uma sensação de ligação, como se os acontecimentos tivessem ocorrido ontem e, de alguma forma, fizesses parte deles. É inegável que se encontra entre as obras de arte mais famosas do Louvre.

MUSEU GUGGENHEIM DE NOVA YORK

A jangada da Medusa – 1819 (Théodore Géricault) 

 

“A Jangada da Medusa” catapultou Géricault para a fama instantânea, elevando o seu estatuto ao de uma celebridade. A obra de arte retrata uma cena a bordo de uma jangada, povoada por indivíduos que sofreram a angustiante provação de um naufrágio. A pintura serve como uma acusação condenatória a uma fragata da marinha francesa que desprezou insensivelmente os seus pedidos desesperados de ajuda. Capta vividamente os horrores que provavelmente se seguiram, incluindo acontecimentos perturbadores como o canibalismo e a histeria desenfreada.

Este período marcou o apogeu do Romantismo francês, semelhante à época barroca, caracterizado por uma tendência para cenas altamente sensacionalistas imbuídas de narrativas profundas.

MUSEU CASA LA SEBASTIANA DE PABLO NERUDA: VISITE!

Coroação de Napoleão – (Jacques-Louis David)

Esta obra-prima monumental estende-se por cerca de 30 pés de largura e 22 pés de altura, concedendo aos espectadores o privilégio de escrutinar as expressões individuais que adornam cada pessoa retratada. David enfrentou o formidável desafio de retratar Napoleão, uma figura que, embora de menor estatura em comparação com outros homens, possuía uma presença maior do que a vida.

Morte da Virgem – 1601-06 (Caravaggio)

A representação de Caravaggio da cena memorável que envolve a Rainha da Cristandade é, sem dúvida, uma das interpretações mais autênticas. A pintura transborda de emoção crua, apresentando personagens descalços, expressões solenes e uma Maria desprovida de cores vibrantes, evitando a fantasia idealizada frequentemente associada aos últimos momentos terrenos da Virgem. Por isso, foi rejeitado.

É possível discernir as emoções palpáveis gravadas nos rostos dos Apóstolos ao olharem para ela, com as suas dúvidas e incertezas bem patentes. Com a morte da Virgem Maria, a última ligação tangível a Jesus Cristo tinha-se dissolvido, deixando-os na solidão. Maria Madalena está ao seu lado, com a cabeça entre as mãos – um símbolo de dúvida e apreensão partilhadas, espelhado por dois outros Apóstolos.

Pedro, embora não seja inteiramente reconhecível através de símbolos convencionais como as chaves do céu, está presumivelmente a seu lado, posicionado atrás dos dois Apóstolos melancólicos e cépticos. Apesar da ambiguidade, o seu semblante exala urgência e confiança. Pedro, como sucessor de Jesus e primeiro papa, teria a responsabilidade de unificar o grupo neste momento de profunda mudança.

MUSEU IMPERIAL PETRÓPOLIS

David com a cabeça de Golias – 1606 (Guido Reni) 

Guido Reni, um artista brilhante do final do Renascimento italiano e do início do período barroco, elevou a pintura em tela a um novo nível, e esta obra de arte em particular serve como testemunho da sua proeza. A pintura retrata a narrativa icónica de David, prestes a tornar-se rei, decapitando o formidável gigante Golias

Bodas de Caná – 1563 (Veronese)

As Bodas de Caná é uma pintura soberba que capta uma cena de significado bíblico, em que Jesus, a pedido de Maria, realizou o milagre de transformar água em vinho. Uma pequena dica: aprecia esta obra-prima enquanto esperas na fila para chegar à Mona Lisa.

ARTISTAS CONTEMPORÂNEOS BRASILEIROS

“As batalhas” do rio Granicus (Charles Le Brun)

Charles Le Brun era o artista preferido do rei Luís XIV, que lhe encomendou quatro imensas pinturas. Quando nos deparámos com uma destas obras de arte colossais, “A Batalha do Rio Granicus”, veio-nos imediatamente à mente o “Quarto de Constantino” de Rafael, no Museu do Vaticano.

Esta coleção de pinturas ilustra as grandes batalhas de Alexandre, o Grande, a quem Luís XIV se comparava humildemente. 

La Gioconda, Mona Lisa – 1503-5 (Leonardo da Vinci)

Quando se trata de pura fama, não há como negar que a Mona Lisa merece o primeiro lugar nesta lista. 

A Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, é fundamentalmente um retrato, um género de arte que não se destinava inicialmente a alcançar aclamação internacional – o próprio Leonardo da Vinci provavelmente concordaria se fosse vivo hoje. Embora possa ser, de facto, um dos melhores retratos, ao lado da “Rapariga segurando um unicórnio” de Rafael e à frente do “Rapaz azul” de Thomas Gainsborough, continua a ser, no fundo, um retrato.

Os artistas fazem retratos principalmente para imortalizar a imagem de um indivíduo para as gerações futuras. Provavelmente já conheces a história da mulher de Francesco del Giocondo. Mas a ascensão da Mona Lisa à fama ocorreu quando um zelador italiano que trabalhava no museu no início do século XX a roubou e a levou para a “sua terra natal”, em Florença.

A complicação resulta do facto de o quadro já estar “em casa”, em França. Napoleão tinha-se apoderado de uma vasta coleção de obras de arte quando conquistou a Itália e transportou-a para o Louvre para ser exposta. No entanto, a Mona Lisa já se encontrava em França desde 1518, quando o Rei Francisco I a adquiriu.

A notícia do roubo de um quadro de Da Vinci atraiu as atenções de todo o mundo, independentemente da obra específica de Da Vinci, uma vez que eram muito poucas as suas obras-primas. Quando o Louvre recuperou o quadro, toda a gente tinha de ver a “Mona Lisa recuperada, a obra-prima de Da Vinci”. Assim, como muitos outros fenómenos, podemos atribuir a sua fama enigmática à influência dos meios de comunicação social e à difusão de histórias sensacionalistas.

CERVEJARIA BOHEMIA HISTÓRIA: A PRIMEIRA CERVEJARIA DO BRASIL

O Concerto Pastoral – 1509 (Ticiano)

O Concerto Pastoral de Ticiano tem um significado simbólico a vários níveis, mas é sobretudo uma obra de fantasia. Numa época em que uma parte significativa da população era analfabeta, as pinturas serviam como um meio de construir narrativas para os espectadores. Se tivesses vivido durante o século XVI, provavelmente reconhecerias que as duas mulheres nuas representadas na pintura eram consideradas aparições místicas.

Já estiveste no Louvre? Estás a perder alguma obra de arte importante? Há milhares, por isso é muito provável que sim.

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